O processo de desenvolvimento dos Estados traz uma
realidade planejada propositalmente para criação de mão-de-obra barata. Isto é,
tudo foi planejado, a questão em si, é para quem foi planejado. Com o processo
de migração em procura de emprego, temos uma vasta população pobre espalhada
por todo país, se olharmos regiões como símbolo de miséria talvez possamos
deixar milhares a míngua de recursos sociais, haja vista a grossa massa de
trabalhadores paulistanos e cariocas que vivem em favelas, condições desumanas
para manter o luxo das Elites. Há muitos anos a industria da seca no Nordeste
vem angariando recursos para sustentar a Elite Nordestina e assim por diante em
todo país. Temos que criar condições para que as áreas onde os recursos como
educação e saúde no país deixam a desejar, a população local possa ter emprego
para gerar um fluxo econômico para dar andamento no processo de desenvolvimento
e com isso o devido retorno do Estado. Atualmente temos Estados contribuindo
para outros Estados improdutivos no que tange a cobrança de impostos, com isso
o fluxo de repasse segue no processo onde temos maior quantidade de população concentrada.
O remédio não pode ser o de descobrir um santo para cobrir outro, O IPEA
enxerga a base com visão de economista (cabeça no frízer, pés no forno, a média
vai bem). Não podemos transformar essa situação como na industria da seca. É só
parar para pensar, temos no congresso uma grande quantidade de nordestinos e
nortistas que não se preocupam de desenvolver o Nordeste e o Norte, representam
a Elite. Em suma, temos problemas com a Elite gaúcha, paulista, carioca e por
ai vai. O processo desigual das relações de poder e distribuição de renda no
país não são resolvidos porque dados são manipulados, a população pobre em
grande quantidade mudou de direção em detrimento das migrações, o problema não
é o antigo, esse é fruto do que resultou o não desenvolvimento.
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