terça-feira, 13 de setembro de 2016

Para as turmas 9ano (8série) - Geografia
Pesquisa Demográfica


Vamos analisar os dados demográficos de duas regiões ou Estados, comparando as taxas podemos chegar a uma conclusão sobre os investimentos públicos sobre tudo seu desenvolvimento.
Ex: Tucuruvi                                    Pacaembu
Taxa de natalidade                         Taxa de natalidade
Taxa de mortalidade                       Taxa de mortalidade
Densidade demográfica                  Densidade demográfica
Crescimento Vegetativo                  Crescimento Vegetativo
Pirâmide etária                                Pirâmide etária

Obs. Os dados pesquisado  devem apresentar os cálculos executados para chegar a tal informação, exemplo:

Taxa de natalidade - número de nascimentos X 1000
                                    População absoluta
Relatório Comparativo: O aluno deverá produzir um texto comparando as duas regiões, com base na comparação das taxas pesquisadas e analisar se há desigualdade socioeconômica nos respectivos espaço



Os Movimentos ambientais e sua importância
Turmas 7série (8ano) - Material de apoio para o debate
Equipe do meio ambiente

Nos chamados “países desenvolvidos”, que se constituem como “sociedade de consumo”, a poluição ou já alcançou ou tende a alcançar graus muito elevados.
Com grandes publicidades voltadas para os lucros das empresas convencem as pessoas a consumirem mais e mais.


As embalagens sejam de plástico, lata ou papel tornam-se cada vez mais atraentes que o próprio produto.
A moda se altera rapidamente com o único objetivo de dar lugar para que novos produtos possam ser fabricados e lançados e consumidos no mercado. Por isso é que a cada ano que passa as mercadorias são feitas propositalmente para durarem cada vez menos, evitando a saturação e objetivando não diminuir nunca o ritmo de crescimento: um carro atualmente é planejado e fabricado para durar no máximo quinze anos; as habitações não são muito diferentes, pois as construídas atualmente têm duração bem menor que as do passado e o mesmo se pode dizer das roupas, além de inúmeros outros produtos.
Porem em contra ponto a todo isso é que justamente nesses países produtores e chamados de desenvolvidos é que os movimentos ecológicos e as reivindicações populares por um ambiente melhor estão bem mais avançados. Isso muito tem haver com a tradição democrática dessas nações que é mais antiga e mais forte.
Uma das formas de se avançar com a democracia, consiste em lutar por uma melhor qualidade de vida, o que já vem ocorrendo em muitos casos com as associações de consumidores, que lutam por seus direitos, com as organizações de moradores, que cada vez mais reivindicam melhorias em seus bairros ou lutam contra a instalação de alguma indústria poluidora, que os afetariam diretamente, etc. Além disso, os cidadãos de certos países estão exigindo e, em boa parte, conseguindo a aprovação de leis que combatam o desmatamento diminuam a poluição e facilitem os processos judiciais contra empresas que poluem o ambiente.


Tudo isso leva os governantes desses países desenvolvidos, que, obviamente, têm certa preocupação com eleições e votos a se voltarem, na maioria das vezes por puro interesse eleitora, para a questão do meio ambiente, com planos de reurbanização de certas cidades, com a intensificação da fiscalização sobre as empresas poluidoras e com alguns tímidos projetos de reflorestamento ou preservação das poucas matas originais que restam.
Aqui no seu quintal não seria diferente, quanto mais você se posicionar, mais estará pressionado o governo a tomar a mesma posição. Outra coisa que cada um deve levar em consideração é que dizer não a uma determinada ação incorreta significa avisar os pretensos e futuros governantes que ações como aquela não serão aceitas, fazendo com que muitas propostas que desrespeitam o meio ambiente não prosperem nem no campo das idéias.
Fazer movimento ecológico hoje não significa ter que se amarrar em árvores ou fazer ações de grande impacto televisivo como costuma fazer o Greenpeace, você pode hoje se manifestar diretamente pelo seu computador, pois agora com a internet alem de poluir menos com a sua ação ambiental a possibilidade dela se propagar pela rede é também imensa. Lembre-se, usem a abusem das redes sociais elas foram feitas também para isso.

O ambientalismo, movimento ecológico ou movimento verde consiste em um heterogêneo feixe de correntes de pensamento e movimentos sociais que têm na defesa do meio ambiente sua principal preocupação, reivindicando medidas de proteção ambiental e sobretudo uma ampla mudança nos hábitos e valores da sociedade de modo a estabelecer um paradigma de vida sustentável.
Embora na Antiguidade ocidental fossem registradas algumas preocupações no sentido de proteger a natureza, e algumas antigas tradições aborígenes e religiosas de outras partes do mundo também dessem atenção a ela e mesmo a entendessem como sagrada, pouco valeram para que se desenvolvesse uma consciência ecológica em larga escala, capaz de impedir a destruição dos recursos naturais, da vida selvagem e dos seus habitats. Nos séculos seguintes, em vários momentos e lugares, surgiram defensores do meio ambiente, mas somente a partir de meados do século XVIII o ambientalismo começou a evoluir com maior consistência, quando os cientistas e pensadores passaram a analisar seriamente os efeitos deletérios da ação humana sobre a natureza e os efeitos dessa ação sobre o próprio homem que a causou. Começaram a ser criadas áreas protegidas e legislação específica, e importantes mudanças aconteceram.
Contudo, o ambientalismo teve de esperar o fim das grandes guerras mundiais para emergir como uma tendência influente e como um campo de estudos específico, diante da constatação de que o modelo de desenvolvimento global em vigor, baseado numa perspectiva de crescimento contínuo, na manipulação tecnológica da natureza e numa visão de que os recursos naturais são inesgotáveis e existem basicamente para o benefício humano, a esta altura já haviam causado uma destruição ambiental sem precedentes na história da humanidade, pondo em risco até mesmo a futura sobrevivência da espécie humana.

A poluição atmosférica, um dos grandes problemas ecológicos atuais.

Vida selvagem na Zona de Conservação de Ngorongoro, na Tanzânia, uma área protegida de excepcional riqueza arqueológica, cultural, biológica e cênica. Mesmo declarada um Patrimônio da Humanidade, hoje sofre várias ameaças.
Rapidamente o movimento ganhou grande espaço nas mídias e desde então vem obtendo resultados importantes, atraindo uma enorme quantidade de outros campos do saber para o debate e a pesquisa ambiental, considerando todas as esferas da sociedade diretamente implicadas e corresponsáveis tanto pelos problemas como pelas soluções que devem ser encontradas, e ambicionando o desenvolvimento de uma visão integrada e de um manejo racional, respeitoso e responsável da vida sobre a Terra. O nível de conscientização popular e de envolvimento acadêmico e institucional nunca foi tão alto, mas ao questionarem o atual modelo de civilização os ambientalistas atraíram uma sonora e poderosa legião de críticos comprometidos com o status quo e outro tanto de céticos. Muitas vezes os embates foram violentos e houve retrocessos dramáticos.

O ambientalismo continua controverso, já que nem todas as suas teorias foram comprovadas satisfatoriamente, e mesmo as que já foram acatadas pela ciência ou nela são baseadas, muitas vezes ainda não foram aceitas ou compreendidas pela sociedade em geral, da qual depende uma parte crucial da desejada sustentabilidade, chocando-se contra hábitos arraigados, tradições culturais, ignorância, interesses políticos e econômicos, e outros fatores. Mas, como já foi reconhecido por inúmeras organizações internacionais respeitadas, pesquisadores renomados ligados a grandes universidades e mesmo instâncias governamentais de muitos países, os impactos negativos que a sociedade moderna tem acarretado ao meio ambiente são vastos, requerem medidas urgentes de mitigação ou reversão e, terão consequências globais catastróficas se a tendência destrutiva continuar inalterada, especialmente quando se considera a velocidade do crescimento da população do mundo e sua consequente pressão sempre maior sobre todos os recursos e sistemas naturais.
Turmas 7série (8ano)
Equipe do Desenvolvimento Econômico



Desenvolvimento econômico é o processo pelo qual ocorre uma variação positiva das "variáveis quantitativas" (crescimento econômico: aumento da capacidade produtiva de uma economia medida por variáveis tais como produto interno bruto, produto nacional bruto), acompanhado de variações positivas das "variáveis qualitativas" (melhorias nos aspectos relacionados com a qualidade de vida, educação, saúde, infraestrutura e profundas mudanças da estrutura socioeconômica de uma região e ou país, medidas por indicadores sociais como o índice de desenvolvimento humano, o índice de pobreza humana e o Coeficiente de Gini).
O "crescimento econômico" difere do "desenvolvimento econômico" em alguns aspectos, pois, enquanto o crescimento econômico se preocupa apenas com questões quantitativas, como por exemplo, o produto interno bruto e o produto nacional bruto, o desenvolvimento econômico aborda questões de caráter social, como o bem-estar, nível de consumo, índice de desenvolvimento humano, taxa de desemprego, analfabetismo, qualidade de vida, entre outros.
Ou seja, o desenvolvimento econômico é um processo pelo qual a renda nacional real de uma economia aumenta durante um longo período de tempo. A renda nacional real refere-se ao produto total de bens e serviços finais do país, expresso não em termos monetários, mas sim em termos reais: a expressão monetária da renda nacional deve ser corrigida por um índice apropriado de preço de bens e consumo e bens de capital. E, se o ritmo de desenvolvimento é superior ao da população, então a renda real per capita aumentará. O processo implica a atuação de certas forças, que operam durante um longo período de tempo e representam modificações em determinadas variáveis. Os detalhes do processo variam sob condições diversas no espaço e no tempo, mas, não obstante, há algumas características comuns básicas, e o resultado geral do processo é o crescimento do produto nacional de uma economia.

Como ocorre
O processo de desenvolvimento econômico supõe ajustes institucionais, fiscais e jurídicos, incentivos para inovações, empreendedorismo e investimentos, assim como condições para um sistema eficiente de produção, circulação e distribuição de bens e serviços à população.
Uma analogia ajuda a entender o significado: quando uma semente se torna uma planta adulta, está exercendo um potencial genético: em outras palavras, está desenvolvendo-se. Quando qualificado pelo adjetivo "econômico", refere-se ao processo de produção de riqueza material a partir do potencial dado pela disponibilidade de recursos humanos e naturais e uso de tecnologia. No campo da economia, a palavra "desenvolvimento" vem, normalmente, acompanhada da palavra "capitalista", para mostrar que o desenvolvimento refere-se ao todo social.


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Geografia da População - turmas 9ano 3bimestre 2016




CONCEITOS DE POPULAÇÃO

GEOGRAFIA
Os conceitos de população servem de referência para as análises e estudos da população do Brasil e do mundo

Os estudos de população são realizados a partir dos dados coletados pelos censos demográficos e pesquisas de campo, que são organizados e interpretados por instituições oficiais do governo e universidades. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) acumula uma grande quantidade de pesquisas e dados estatísticos sobre a população brasileira.

Antes de olhar para os dados representativos da população brasileira – que foram atualizados recentemente após a realização do censo 2010, é importante ressaltar que mais do que uma série de observações e dados quantitativos, as informações do censo são utilizadas como referência para a formação de políticas públicas nas mais diferentes áreas da sociedade e segmentos da economia, apontando as fragilidades, potenciais e a evolução histórica dos aspectos mais importantes de nossa sociedade.

A realização dessas análises exige também a compreensão de alguns conceitos fundamentais empregados pelos estudos de população do Brasil e também do mundo, que serão destacados a seguir na forma de tópicos.

Taxa de Natalidade: nº de nascimentos    x   1000 ( ‰) ou x 100 (%)
                                população total

Taxa de Mortalidade:    nº de mortes       x   1000 ( ‰) ou x 100 (%)
                                população total

Taxa de fecundidade: média de número de filhos das mulheres entre 15 e 45 anos.

Mortalidade infantil: número de crianças que morreram antes de completar 1 ano de vida, medida a cada 100 ou a cada 1000 crianças nascidas.

Expectativa de vida: idade média que a população alcança.

Crescimento vertical: diferença entre o número de nascimentos e o número de mortes.

Migrações: movimentos duradouros da população.

1. Imigração: entrada de população;

2. Emigração: saída de população.

Crescimento horizontal ou saldo migratório: diferença entre imigrações (entradas) e emigrações (saídas).

Crescimento Vegetativo: diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade.

Bônus Demográfico: situação em que a população ativa, com potencial para ocupar postos de trabalho e mercado consumidor, supera os inativos (crianças e idosos).

Crescimento Total: diferença entre o crescimento vegetativo e o saldo migratório.

Total de População: crescimento total somado à população residente.

Transição demográfica: passagem de uma situação de alta taxa de natalidade e de alta taxa de mortalidade para uma situação de estabilidade, através de baixos índices de natalidade e de mortalidade. O Japão é um exemplo de país que apresenta um estágio avançado de transição demográfica, com grande envelhecimento.

Migrações externas: movimentos intracontinentais ou intercontinentais.

Migrações internas: movimentos intrarregionais ou inter-regionais.

Êxodo rural: movimentos duradouros no sentido campo-cidade.

Êxodo urbano: movimentos duradouros no sentido cidade-campo.

Migrações pendulares:

1. sazonais: realizadas em determinado período do ano em virtude de fatores naturais e/ou econômicos, como os agricultores do sertão do Nordeste que migram sazonalmente de acordo com o período de seca mais intensa;

2. Transumância: deslocamento relacionado aos pastoreios que migram de acordo com as necessidades dos rebanhos e a oferta de recursos como água e pastagens;

3. Diários:

3.1: urbano-urbano: movimentos realizados a partir das chamadas cidades-dormitório em direção ao local de trabalho;

3.2: urbano-rural: movimentos realizados pelos trabalhadores volantes, também conhecidos como boias-frias.

4. Recreação e turismo: movimentos diários, semanais ou mensais, com o objetivo de lazer, encontros familiares ou círculo de amizades.

–––––––––––––––––––––––––
 ¹ Créditos da imagem: ValeStock e Shutterstock
  
Júlio César Lázaro da Silva
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP
Mestre em Geografia Humana pela Universidade Estadual Paulista - UNESP


whttp://www.brasilescola.uol.com.br/

segunda-feira, 13 de junho de 2016

8 ano - Impacto ambiental - Hidrelétrica

8 ano - 13.06

Impacto Ambiental - Hidrelétrica

                A barragem de Itaipu, uma área de 1500 km2 de florestas e terras agriculturáveis foi inundada. A cachoeira de Sete Quedas, uma das mais fascinantes formações naturais do planeta, desapareceu. Semanas antes do preenchimento do reservatório, foi realizada uma operação de salvamento dos animais selvagens. Equipes de voluntários conseguiram capturar mais de 4500 bichos, entre macacos, lagartos, porcos-espinhos, roedores, aranhas, tartarugas e diversas espécies. Esses animais foram levados para as regiões vizinhas protegidas da água.

                As usinas hidrelétricas costumam provocar um outro tipo de impacto ambiental: as represas artificiais formadas pelas barragens dos rios ocasionam a expulsão de algumas cidades, povoados e florestas, e até a perda de solos cultiváveis e de material arqueológico, de riquezas pré-históricas que podem existir no sub-solo da área alagada.Em 1977, com a conclusão da represa de Sobradinho, a 40 km de Juazeiro (BA), formou-se no rio São Francisco com lago artificial com área de 4.214 km2 e capacidade para 37,5 bilhões de metros cúbicos de água (maior que Itaipu, no Paraná). Essa represa (que submergiu quatro cidades - Casa Nova, Sento Sé, Remanso e Pilão Arcado - e dezenas de vilarejos) tendo onze hidrelétricas, com potência total de 13.000 MW.

Os impctos ambientais provocados pela construção de uma usina hidrelétrica são irreversíveis. Apesar das usinas hidroelétricas utilizarem um recurso natural renovável e de custo zero que é a água, "não poluem" o ambiente, porém alteram a paisagem ocorrem grandes desmatamentos provocam prejuízos à fauna e à flora, inundam áreas verdes, além do que muitas famílias são deslocadas de suas residências, para darem lugar à construção dessa fonte de energia. Durante a construção de uma usina hidrelétrica muitas árvores de madeira de lei são derrubadas, outras são submersas, apodrecendo debaixo d'água permitindo a proliferação de mosquitos causadores de doenças. Muitos animais silvestres morrem, por não haver a possibilidade de resgatá-los. Tudo isso em nome do desenvolvimento e conforto. Uma usina hidrelétrica leva em média 10 anos para ser construida e tem vida útil em média de 50 anos. As usinas termoelétricas poluem muito porque produz óxido de enxofre que reage com o oxigênio do ar formando ácido sulfuroso que por sua vez sofre oxidação formando o ácido sulfúrico que é o maior responsável pela produção d chuva ácida. A chuva ácida é arratada por muitos quilômetros indo poluir outros locais. Os automóveis, as indústrias que produzem oxido de enxofre são os piores poluentes. Na realidade a chuva é ligeiramente ácida em locais onde há baixa poluição, porém o problema ocorre quando ela se torna muito ácida, porque atinge lagos matando peixes e sacrificando atinge também a vegetação chegando ao ponto de abrir enormes clareiras nas matas. Será que vale a pena tanto sacrifício?

Atividade: Vamos construir  uma pequeno texto que faça os apontamentos do impacto ambiental ocasionados pela construção de uma hidrelétrica. Justifique  com alternativas que podemos utilizar para evitar esse problema e se é possível mudar a matriz energética do Brasil.

https://www.youtube.com/watch?v=Cp5V18xbLv0

1K - Ensino Médio - Texto complementar

Regulamentar os fluxos econômicos na escala mundial

A mobilidade humana ampliou-se, não há dúvidas. Na escala mundial as relações da globalização articulam uma malha de redes geográficas, alimentadas por redes técnicas, que se constituem numa nova configuração geográfica, acelerando impressionantemente os fluxos de bens econômicos e de pessoas. É certo que os bens econômicos (mercadorias, capitais, serviços, informações) circulam com muito mais desenvoltura nessa dimensão glo­bal do que os seres humanos. Mas também há constrangimentos na circulação dos fluxos econômicos. Aliás, mais que constrangimentos: há conflitos.
Vale relembrar uma razão: a ordem mun­dial existente se estrutura no interior da relação entre os países. No entanto, essas relações são desiguais:
1. alguns países são potências que atuam agressivamente;
2. agora há tam­bém corporações privadas bem mais pode­rosas que muitos países;
3. de modo geral, os fortes e os fracos nessa ordem só têm uma referência ao relacionar-se, que são seus pró­prios interesses. E sem dúvida isso vai signi­ficar problemas para a livre circulação dos bens econômicos; aliás, essa livre circulação dos bens econômicos vai significar proble­mas para cada país.
A regulamentação dos fluxos econômicos mundiais é objeto de muitos debates, pois há muitas críticas sobre a globalização que libe­raria forças que, em tese, causariam prejuízos às economias nacionais. Os Estados nacionais territoriais - inclusive os países mais ricos, quando percebem seus interesses nacionais contrariados, clamam por regras. É no inte­rior desse quadro que se vêm estruturando organizações internacionais que procuram regulamentar os fluxos econômicos.


Do GATT à OMC: um percurso espinhoso que se dirige ao desconhecido

Em 1948, período de esgotamento da Segun­da Guerra Mundial, o cenário mundial (não era bem a escala mundial, mas sim Europa ocidental e EUA) favorece a busca da eliminação de qual­quer tipo de conflito. Afinal, a tragédia estava vertendo sangue naquele momento e os custos para remover as ruínas e erguer um novo siste­ma econômico se anunciavam astronômicos.
Para se dinamizarem, as economias depen­diam de relações econômicas para além da escala nacional. Dependiam da remoção dos protecionismos, uma chave importante para a interpretação dos conflitos e das proposições para resolver a questão dos fluxos econômicos internacionais.
Leia atentamente o texto informativo sobre os organismos econômicos internacionais na página 34 do caderno do aluno. Nele encontra-se um panorama sinté­tico dos caminhos percorridos nos últimos 50 anos para se estabelecer meios e regras na or­dem dos fluxos econômicos mundiais.
Num mun­do de menores desigualdades econômicas - mundo que não existe – os países buscam um bem comum através de acordos, tratados, san­ções, punições e protecionismos. Os países se movem pela lógica geopolítica. As referências e os objetivos a serem alcançados por cada país são os interesses de cada um. Agindo assim, não é mais fácil chegar à guerra do que à har­monia?
Algo espe­cífico, que une as relações econômicas e a Geopolítica, se encontra no texto e deve ser notado para desenvolver-se uma linha de raciocínio: o acordo comercial (GATT) foi concebido para promover a paz e combater o protecionismo, que é o "promotor da guerra". Para o horror dos economistas, a vida real, nesse caso, invade a lógica econômica. O que é o protecionismo comercial? E por que isso causaria guerra? Se proteger pode causar a guerra, nesse caso, a proteção ganha o sentido de agressão. Não é interessante? Vale raciocinar so­bre isso, refletindo sobre o caso atual que o texto destaca no seu final: os EUA e a União Europeia praticam o protecionismo em relação à sua agricultura, pois temem a cir­culação mais livre dos produtos agrícolas dos países emergentes e pobres, o contrário da filosofia que estaria na base da fundação da OMC.

Outro artigo interessante:

As empresas transnacionais constituem o carro chefe da globalização. Essa empresas possuem atualmente um grau de liberdade inédito, que se manifesta na mobilidade do capital industrial, nos deslocamentos, na terceirização e nas operações de aquisições e fusões. A globalização remove as barreiras à livre circulação do capital, que hoje se encontra em condições de definir estratégias globais para a sua acumulação.

Essas estratégias são na verdade cada vez mais excludentes. O raio de ação das transnacionais se concentra na órbita dos países desenvolvidos e alguns poucos países periféricos que alcançaram certo estágio de desenvolvimento. No entanto, o caráter setorial e diferenciado dessa inserção tem implicado, por um lado, na constituição de ilhas de excelência conectadas às empresas transnacionais e, por outro lado, na desindustrialização e o sucateamento de grande parte do parque industrial constituído no período anterior por meio da substituição de importações.

As estratégias globais das transnacionais estão sustentadas no aumento de produtividade possibilitado pelas novas tecnologias e métodos de gestão da produção. Tais estratégias envolvem igualmente investimentos externos diretos realizados pelas transnacionais e pelos governos dos seus países de origem. A partir de 1985 esses investimentos praticamente triplicaram e vêm crescendo em ritmos mais acelerados do que o comércio e a economia mundial.

Por meio desses investimentos as transnacionais operam processos de aquisição, fusão e terceirização segundo suas estratégias de controle do mercado e da produção. A maior parte desses fluxos de investimentos permanece concentrada nos países avançados, embora venha crescendo a participação dos países em desenvolvimento nos últimos cinco anos. A China e outros países asiáticos, são os principais receptores dos investimentos direitos. O Brasil ocupa o segundo lugar dessa lista, onde destacam-se os investimentos para aquisição de empresas privadas brasileiras (COFAP, Metal Leve etc.) e nos programas de privatização, em particular nos setores de infra-estrutura

Exercícios de História - 9 ano

Questão 1
(Fundação Lusíadas – SP) Realizar o “Anchluss” era um velho sonho dos nazistas. E isso começou a ser conseguido por Hitler em março de 1938. A expressão entre aspas e a data são suficientes para elucidar o sonho nazista de:
a) ocupação da região do Reno, desmilitarizada pelo Tratado de Versalhes.
b) anexação do corredor polonês, restabelecendo a relação com a Prússia.
c) repúdio total às imposições do Tratado de Versalhes.
d) ascensão de Hitler ao poder.
e) marchar sobre a Áustria, a sua anexação e a concretização da ideia do pangermanismo (reunificação das etnias alemãs).


Questão 2
(Fac. Med. Ribeirão Preto-SP) A Segunda Grande Guerra (1939-1945), a partir de 7 de dezembro de 1941, adquire um caráter mundial quando os:
a) russos tomam a iniciativa de anexar o território dos Estados bálticos.
b) alemães invadem a região mediterrânica da Ásia.
c) japoneses atacam a base americana de Pearl Habor.
d) franceses, por determinação de Petain, ocupam o sudeste da Ásia.
e) chineses cedem a maior parte do seu território às tropas do Eixo.


Questão 3
Os cartazes foram um importante meio de publicidade utilizado pelos países beligerantes durante a II Guerra Mundial, expressando a imagem que cada um tinha de seus inimigos e de si próprio. Frente a isso, analise o cartaz abaixo:



O cartaz acima expressa a:
a) entrada dos ingleses na II Guerra Mundial.
b) a vitória dos estadunidenses sobre os japoneses.
c) a entrada dos estadunidenses na II Guerra Mundial.
d) a vitoria dos estadunidenses sobre os italianos.


Questão 4
A II Guerra Mundial foi o maior conflito armado da história da humanidade, caracterizada pelo desenvolvimento da indústria bélica, ao ponto de se produzir a bomba atômica e toda a mortandade decorrente. Sobre o conflito, é incorreto afirmar que:
a) Os Estados Unidos entraram na guerra após o ataque japonês a Pearl Habor.
b) O Eixo era formado pela Alemanha, Itália e Japão.
c) A guerra iniciou-se após a invasão da Alemanha no território soviético.
d) O evento final da II Guerra Mundial foram as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.
e) Em 1940, os alemães conseguiram ocupar Paris.

Exercícios

9ano - 13.06
Atividades relacionadas a problemas socioeconômicos, globalização e economia. Discussões relacionadas ao Fórum Social Mundial.

1. Diferentemente da forma keynesiana e socialdemocrata que, desde o pós-Segunda Guerra, havia definido o Estado como agente econômico para regulação do mercado e para investimento nas políticas de direitos sociais, agora, o capitalismo dispensa e rejeita a presença estatal não só no mercado, mas também nas políticas sociais, de sorte que a privatização também tornou-se estrutural.

CHAUÍ, Marilena, abr. 1994.

À concepção que, na atualidade, critica o keynesianismo e o Estado de bem-estar dá-se o nome de:

a) liberalismo clássico.

b) neoliberalismo.

c) socialdemocracia.

d) liberal-socialismo.

e) conservadorismo clássico.

(PUC-PR)

2. Toda riqueza é criada pelo trabalho. O capital nada cria, mas ele próprio é criado pelo trabalho. O valor de todas as utilidades é determinado pela quantidade de trabalho necessária para produzi-las.

BURNS, Edward McNalls. História da Civilização Ocidental. Globo, 1964. V. II.

Conforme a ideologia marxista ou doutrina comunista, o texto exprime uma das suas premissas fundamentais:

a) à interpretação econômica da história.

b) ao materialismo dialético.

c) à doutrina da mais-valia.

d) à luta de classes.

e) à teoria da evolução socialista.

(FGV-SP)

3. O colonialismo, alimentado pela Revolução Comercial, entrou em extinção no início do século XIX, devido a fatores como a decadência do mercantilismo e o interesse pelo desenvolvimento interno, que acompanharam as primeiras fases da Revolução Industrial. No entanto, após a Segunda Revolução Industrial, ressurge um novo imperialismo, que se alastrará principalmente para a África e a Ásia.

Na base desse novo imperialismo encontramos:

a) o alastramento da industrialização para outros países além da Inglaterra, o que gerou excedentes de produtos manufaturados e de capitais, competição por novos mercados, além de campos de investimentos e novas fontes de matérias-primas.

b) a busca do poder e riqueza do Estado através da acumulação de ouro nos cofres públicos, para que o governo pudesse manter exércitos e equipar armadas e, ao mesmo tempo, garantir o suprimento de produtos tropicais.

c) a necessidade de encontrar novos mercados para que se pudessem gerar excedentes de produtos manufaturados nos países industrializados que, ao exportá-los, acumulariam ouro internamente, sinônimo de poder e riqueza.

d) o livre-câmbio internacional, base para a maior eficiência produtiva e distribuição ótima de recursos, condição indispensável para a venda dos excedentes de produção da metrópole e compra das matérias-primas das colônias.

e) o aproveitamento da mão-de-obra barata e dos recursos naturais abundantes das colônias para a produção de mercadorias manufaturadas a custos mais baixos do que os conseguidos na metrópole.

(UFAL)

4. A partir da década de 1970, o panorama produtivo mundial começou a ser alterado, dando início ao que se convencionou chamar de Terceira Revolução Industrial, que tem como bases:

a) a busca de mão-de-obra abundante e barata, a proximidade dos mercados consumidores e a volta ao padrão energético do carvão.

b) o desenvolvimento das indústrias eletromecânicas e a estreita dependência da localização industrial próxima às matérias-primas.

c) o desenvolvimento da microeletrônica e da transmissão de informações, a automação e a robotização.

d) a padronização dos produtos para a homogeneização dos mercados consumidores e o estabelecimento de linhas de montagem com operários especializados.

e) a concentração da concepção e execução dos produtos em um só local e a confirmação do padrão energético termelétrico.

(UFPI)

5. Com relação a algumas características socioeconômicas dos países subdesenvolvidos, assinale a alternativa correta.

a) Forte influência de empresas multinacionais que controlam grande parte da economia, além de considerável dívida para com bancos estrangeiros.

b) Nível científico e tecnológico elevado, com altas taxas de escolaridade proporcionando um grande crescimento industrial.

c) Elevado nível de vida da população, com boas condições de alimentação e habitação, além de elevada eficiência na prestação de serviços.

d) Agricultura intensiva com elevados índices de produtividade resultantes do emprego de tecnologia avançada.

e) A população apresenta no seu conjunto elevado nível de vida com baixas taxas de mortalidade infantil e de expectativa de vida.

(UECE)

6. A respeito do “subdesenvolvimento” é correto afirmar que:

a) o subdesenvolvimento é uma situação socioeconômica caracterizada por dependência econômica e grandes desigualdades sociais.

b) antes de serem países desenvolvidos, Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha passaram pelo subdesenvolvimento.

c) neste final de século, a principal contradição da ordem mundial é o conflito Leste × Oeste, isto é, entre os países ricos e os países pobres.

d) as disparidades socioeconômicas entre os países surgem com as grandes navegações (séculos XV e XVI), daí se formando os países subdesenvolvidos.

(UNIRIO-RJ)

7. O texto a seguir retrata uma das faces do processo de globalização.

Sob pressão dos vizinhos, Espanha e Itália erguem barreiras contra refugiados O sinal mais evidente da política de linha dura para barrar a migração é a cerca que está sendo erguida em torno de Ceuta e Melilla, dois entrepostos comerciais encravados no território de Marrocos, em pleno norte da África, mas que pertencem à Espanha desde o século XVI.

VEJA, 2 set. 1998.

Da leitura do texto podemos inferir corretamente que a(s):

a) abertura das fronteiras comerciais, em decorrência da globalização, não foi acompanhada da liberação dos fluxos populacionais.

b) integração econômica, alavancada pelo processo de globalização, tem rompido as fronteiras dos estados nacionais.

c) americanização do planeta, promovida pela globalização, tem descaracterizado a cultura dos países africanos.

d) formação de blocos econômicos tem proporcionado maior integração entre a África e a Europa.

e) antigas metrópoles procuram resguardar, da influência globalizante, seus domínios territoriais na África.

(Unioeste-PR)

8. A respeito da moderna divisão internacional do trabalho, é incorreto afirmar:

a) Alguns países subdesenvolvidos, além de exportadores tradicionais de matérias- primas para os países desenvolvidos, exportam também produtos manufaturados, tais como calçados, tecidos e até automóveis.

b) Empresas multinacionais instaladas nos países subdesenvolvidos remetem boa parte dos seus lucros aos países desenvolvidos.

c) Bens manufaturados exportados pelos países subdesenvolvidos, via de regra, têm preços mais baixos e menor valorização no mercado internacional.

d) A transferência de tecnologias e a proibição de remessas de lucro para o exterior tornaram-se importantes mecanismos utilizados pelas empresas multinacionais instaladas na América Latina para desenvolver nosso parque industrial após a década de 1950.

e) Empresas multinacionais têm-se utilizado da vasta mão-de-obra barata, das matérias-primas a baixo custo, dos incentivos fiscais e da frequente inexistência de legislação ambiental nos países subdesenvolvidos.

(UERJ)

9. O filme publicitário começa com meninos jogando futebol na rua. Logo essas cenas passam a ser intercaladas, de forma simétrica, com imagens de Ronaldinho jogando pela seleção brasileira. […] Uma típica cena brasileira usada para vender uma marca americana, a Nike? […] Com faturamento de US$ 9,2 bilhões no ano fiscal terminado em maio de 1997, a fabricante de roupas e calçados esportivos Nike acabou se tornando, nos últimos anos, um dos melhores exemplos de uma empresa global […]. A Nike não é dona de nem sequer uma fábrica, não emprega nenhum operário, não tem nenhuma máquina. […] Atualmente, cerca de 80% dos calçados da Nike são feitos em fábricas de cinco países asiáticos […].

Adap.: FOLHA de S.Paulo, 2 nov. 1997.

Dentre as características do atual modelo de produção industrial, a que melhor se relaciona às informações do trecho anterior é:

a) mercado de trabalho que exige qualificação da mão-de-obra.

b) estratégias de produção que transpõem as fronteiras nacionais.

c) pesquisa científica que promove o desenvolvimento de novas tecnologias.

d) ramos industriais novos que constituem elementos dinâmicos da economia.

(UFSC)

10. A economia-mundo foi reforçada quando as empresas transnacionais cruzaram as fronteiras dos Estados nacionais, deslocando seu capital para regiões que atendiam de forma mais adequada a seus interesses econômicos. Com a globalização, porém, outros problemas, em âmbito mundial, foram se tornando cada vez mais evidentes, exigindo soluções. Abaixo encontram-se proposições relativas a essas questões. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) O acirramento da divisão Norte × Sul, baseado em critérios socioeconômicos, apresenta como destaque o grande contingente de nações subdesenvolvidas, observando-se que os países emergentes convivem com os da África Subsaariana, marginalizados da economia global.

( ) A transmissão em tempo real de acontecimentos de qualquer parte da Terra é fruto do avanço das telecomunicações, como ocorreu com a Copa do Mundo de 2002, realizada na Coréia do Sul e no Japão, importante Tigre Asiático e segunda maior economia do planeta, respectivamente.

( ) A dimensão cultural da globalização é necessária para o estabelecimento das grandes corporações transnacionais e se manifesta por meio da música, da televisão e de filmes, sugerindo ao mundo um padrão de vida e consumo a ser seguido por todos.

( ) O terrorismo e qualquer outra atividade do crime organizado, como as máfias e o tráfico de drogas, de mulheres e de crianças, encontram mais facilidades para expandir suas ações criminosas graças aos avanços tecnológicos das comunicações, oriundos da Revolução Técnico-científica e Informacional.

( ) A globalização da pobreza, a parte cruel da atual fase do capitalismo, caracterizada pelas diferenças cada vez maiores entre ricos e pobres, quer sejam indivíduos, regiões ou países, tem gerado protestos em várias partes do mundo, como ocorreu no Fórum Social Mundial, realizado recentemente em Porto Alegre.

sábado, 11 de junho de 2016


Liberalismo

Liberalismo é o nome dado à doutrina que prega a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do estado na economia e na vida das pessoas. Em outras palavras, o liberalismo defende a ideia de que o Estado deve dar liberdade ao povo, e deve agir apenas se alguém lesar o próximo (conhecido como Princípio do Dano). No mais, em boa parte do tempo, as pessoas são livres para fazer o que quiserem, o que traz a ideia de livre mercado.
O liberalismo surgiu da concepção de um grupo de pensadores imersos na realidade da Europa dos séculos XVII e XVIII. Vigorava ainda a filosofia do absolutismo em praticamente todos os governos europeus, pois o rei, como legítimo representante de Deus na terra, teria natural primazia sobre todos os assuntos que envolvessem a nação. As ideias iluministas vão gradualmente implodir tal sistema de excessiva intervenção do estado, auxiliadas pelo espírito empreendedor e autônomo da burguesia, abrindo espaço para outras possibilidades na relação entre os homens e o mundo. O burguês, que se lançava ao mundo para o comércio e usava a somente a própria iniciativa para alcançar seus objetivos, destoava de todo um período anterior onde os homens colocavam-se subservientes ao pensamento religioso.
Então, como uma reação natural à ordem anterior de coisas, vários pensadores se mobilizam no esforço de dar sentido àquele mundo que se transformava. Surge um ponto fundamental do pensamento liberal quando é concebida a ideia de que o homem tinha toda sua individualidade formada antes de perceber sua existência em sociedade. Para o liberalismo, o indivíduo estabelecia uma relação entre seus valores próprios e a sociedade.
Além de construir uma imagem positiva do individuo, o liberalismo vai defender a ideia de igualdade entre todos. O direito que o homem tem de agir pelo uso da sua própria razão, segundo o liberalismo, só poderia garantir-se pela defesa das liberdades. No aspecto político, o liberalismo vai demonstrar que um regime monárquico, comandado pelas vontades individuais de um rei, não pode colaborar na garantia à liberdade, pois a vontade do rei subjuga o interesse social, impedindo os princípios de liberdade e igualdade.
O pensamento liberal reinou hegemônico até o início do século XX. As mudanças trazidas pelas duas revoluções industriais, a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917, e mais tarde, da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, fizeram com que a doutrina liberal entrasse em declínio. Mais recentemente, na década de 90, surge o neoliberalismo, resgatando boa parte do ideal liberal clássico.

domingo, 14 de outubro de 2012

Operação Lança de Netuno



Operação Lança de Netuno – A operação que liquidou Osama Bin Laden!? O interessante no livro (Não há dia Fácil) é que os fatos como morte de crianças e os assassinatos promovidos em detrimento da busca pelo antigo líder da Al-Qaeda – como a operação das túnicas esvoaçantes – são relatados no livro, sem muita importância porem relatadas.








quinta-feira, 28 de junho de 2012

Tyler Durden (clube da luta)



          Trabalhamos em empregos que não gostamos, para comprar um monte de coisa que não precisamos. As coisas que você possui acabam possuindo você, esta é a sua vida, e ela está acabando um minuto de cada vez.
          Somos uma geração de homens criados por mulheres. Somos uma geração sem peso na história, sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Guerra Mundial, nós não temos uma Grande Depressão, nossa Guerra é a espiritual, nossa Depressão, são nossas vidas.
          Fomos criados através da tv para acreditar que um dia seriamos milionários, estrelas do cinema ou astros do rock. Mas não somos." [...]

Tyler Durden

domingo, 24 de junho de 2012

RIO+20??

O meio ambiente pede socorro, para o mesmo se faz necessário um freio nas indústrias poluidoras e uma mudança brusca na matriz energética do país, associado a mudanças no consumismo e nas formas de apropriação de recursos naturais para obtenção de alimento e moradia. Concordo e assino em baixo junto sobre essa necessidade, porem andei pensando.. é fácil pensar nas práticas ecológicas porem é muito difícil, extremamente difícil pensar no que fazer com tanta gente pobre, haja vista que ao frear o processo bruscamente teremos um empobrecimento generalizado pela falta de emprego associado ao problema de habitação e lazer, resultando em uma violência desenfreada, haja vista seu crescimento no passar dos anos. Será que podemos pensar em uma cidade mais saudável, ecologicamente falando? Reparei que tudo que é “verde” é mais caro, esta mais acessível para pessoas que possuem poder aquisitivo. Quem tem carro leva suas compras tranquilamente até o porta malas de seu carro, quem não tem carro, sai com os itens escapando pelos dedos. A prefeitura não coleta o lixo em certos lugares pela consideração do nome (área invadida), resultando em lixo nos córregos. Podemos fazer com que seja totalmente reestruturado um modo de vida mais saudável, porem no começo tudo isso vai dinheiro. Um documento não ambicioso como os países poluidores esperavam é o resultado de que o país (A) vai poluir mais que o país (B), porem, para país (A) poluir menos se faz necessário que quem o deseja ponha a mão no bolso para corrigir efeitos possivelmente catastróficos na população, é ai que mora o problema, ninguém quer abraçar a causa e não conseguem chegar em uma explicação para a população. Quando o embaixador do Brasil falou: “Quem fala que o documento não é ambicioso sem por dinheiro na mesa, estará sendo completamente incoerente” Tentou da forma mais plausível abrir os olhos de outras nações sobre a problemática, já discutida no texto. Com isso, Ban Ki Mun volta atrás e diz que o documento esta bom e é bem ambicioso. Só nos resta esperar a Rio+40, gastar mais dinheiro com o evento e discutir sobre a questão ambiental que de um lado traz a elite ecológica versus o proletário poluidor??

terça-feira, 15 de maio de 2012

Desastres Naturais - Escorregamentos

Escorregamento
Atividade para o 1ºTD

            Escorregamentos são movimentos rápidos, de porções de terrenos (solos e rochas), que se deslocam por ação da gravidade, para baixo e para fora da encosta. O termos escorregamento tem diversos sinônimos de uso, e é mais generalizado na linguagem popular como deslizamento, queda de barreira, desbarrancamento e desmoronamento.

            Existem diferentes tipos de escorregamento, que são definidos em relação a velocidade, tipo de material, tamanho e forma da massa movimentada:

     a)    Corrida: é um movimento semelhante ao de um líquido viscoso ou fluido, de velocidade média a alta, de grande volume de material (solo, rochas, detritos e água), com desenvolvimento ao longo dos cursos d’água. Tem extenso alcance, mesmo em áreas planas, e grande poder de destruição, pois devasta tudo que esta em seu trajeto.

     b)    Rotacional (ou circular): apresenta superfície de ruptura em forma de curva, sem direção preferencial, com velocidades médias – metros por hora (m/h), a altas – metros por segundo (m/s). Geralmente, ocorre em locais com solo homogêneos, espessos e rochas muito fraturadas.

   c)    Translacional raso ou profundo: apresenta superfície de ruptura plana, com velocidades médias (m/h) a altas (m/s). Pode ocorrer em locais com solos pouco espessos, solos e rochas com um plano de fraqueza;



d)    Queda e rolamento de blocos de rocha: são movimentos do tipo queda livre de material com velocidades muito altas (vários m/s).

fonte imagem:
fonte imagem: na região serrana do Rio de Janeiro
fonte:
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia
fonte texto: Caderno de Educação Ambiental - Desastres Naturais - Governo do Estado de São Paulo - Secretaria do Meio Ambiente - Instituto Geológico

domingo, 22 de abril de 2012

sábado, 14 de abril de 2012

NORTE COREANOS FALHAM EM TECNOLOGIA MAS PROVAM HIPOCRISIA DAS POTÊNCIAS MUNDIAIS



Na ultima sexta-feira 13 presenciamos fracassos e descobertas pelo mundo. A Coreia do Norte reconheceu que o foguete de longo alcance Unha-3, que lançou da base de Tongchang-ri, no norte do país, não alcançou seu objetivo de pôr um satélite em órbita. EUA, União Europeia e Japão, representantes decadentes da “Nova Ordem Mundial”, mais uma vez, em forma de demonstrar o seu poder hegemônico na esfera terrestre, intimaram a Coreia do Norte a abandonar o respectivo teste, haja vista que sem sombra de dúvidas tratava-se de uma tentativa de testar um míssil balístico de longo alcance.
Os maiores blocos econômicos mundiais ameaçaram com sansões econômicas, o corte de alimentos estadunidense e o posicionamento estratégico de armamentos bélicos de Japão e Coreia do Sul. Aconteceu. Independente de ameaças o foguete foi lançado e... míssil balístico? Uma nova arma de destruição em massa? Não! Realmente era apenas uma tentativa de colocar um satélite em órbita!
Enquanto o mundo regozija sobre o fracasso Norte Coreano, ninguém percebeu que isto abriu um novo precedente, é a do falso alarmismo das potências mundiais quando um país que não faz parte de seu núcleo interno de articulação tenta se projetar com tecnologia e uma nova proposta nessa (dês)ordem mundial sobre os meios de produção. Como países que se dizem detentores da paz mundial, da democracia, acusam tantos países sem provas.
 É verdade que o passado carniceiro de alguns países os condena no presente, pois são feitos por homens que não conhecem a própria história, com isso estão fadados a repetir os mesmos erros. Temos que considerar que o processo colonizador da era imperialista derramou tanto sangue quanto hoje se derrama e não se faz mais por não ser necessário anexar terras, sim ganhar mercado.

Sou como Milton Santos foi, um out-side, não pertenço a nenhuma ideologia política, religiosa ou filosófica, apenas racionalizo nos acontecimentos, nos fatos. As mentiras são ditas por países que são proprietários dos meios de comunicação e informação, como não suspeitar do fabricante que elogia seu próprio produto que apresenta defeito?!?
 A realidade nessa nova perspectiva não mostra nada de novo, apenas afirma um pensamento, de que as potencias hegemônicas, alem de controlar os meios de produção e tecnologia e informação, lutam por impedir o desenvolvimento (real) dos países que não concordam com a divisão internacional do trabalho que transformou escravos em escravos assalariados.




domingo, 1 de abril de 2012

GUERRA DAS MALVINAS (Falklands ?)

                                Soldados Argentinos

Brasil, Moscou, Argentina
e um programa nuclear??

 BRASÍLIA - Trinta anos depois da Guerra das Malvinas, documentos secretos mostram que o governo militar brasileiro temia que o conflito entre Argentina e Grã-Bretanha abrisse as portas do continente para a influência comunista da União Soviética e até mesmo acelerasse o programa nuclear argentino. Papéis confidenciais guardados no Arquivo Nacional, em Brasília, aos quais o Estado teve acesso, revelam que o Brasil monitorou diariamente o andamento da crise entre os dois países. Os militares brasileiros, porém, tiveram especial preocupação com a ajuda que a então União Soviética poderia prestar aos argentinos como contraponto à aliança da Grã-Bretanha com os EUA.O documento de número 350, produzido pelo Centro de Informações da Marinha (Cenimar), de 19 de abril de 1982 e classificado como secreto, revela que a inteligência brasileira soube que os soviéticos teriam se comprometido a repassar uma carga de 100 quilos de urânio enriquecido aos argentinos. O relatório não informa o grau de enriquecimento do material. "Obteve-se informe de que, em cumprimento a negociações secretas anteriores, a União Soviética comprometeu-se a entregar à Argentina 100 quilos de urânio enriquecido para seu programa nuclear, tendo sido assinado em Buenos Aires um convênio entre a Comissão Nacional de Energia Atômica e a Teschmabexport (entidade soviética de comércio exterior)." Segundo o mesmo documento, os soviéticos teriam elaborado uma espécie de operação com outros países de seu grupo de influência, como Cuba, Angola e Líbia, para poder repassar armas aos argentinos de forma indireta, sem chamar a atenção da comunidade internacional. O avião que levava o embaixador de Cuba em Buenos Aires chegou a ser interceptado quando sobrevoou o espaço aéreo brasileiro. O documento do Cenimar faz referência ao episódio citando ainda a participação do líder cubano Fidel Castro e de seu colega líbio Muamar Kadafi na suposta operação de ajuda militar para a Argentina. "Há indícios de que militares soviéticos se encontram em Buenos Aires auxiliando a Marinha argentina a levantar dados sobre a força-tarefa britânica que foi deslocada para a área das Malvinas. Os soviéticos solicitaram a Kadafi que a Líbia fornecesse à Argentina aviões e mísseis de procedência russa para que a URSS não aparecesse sozinha como responsável pelo fornecimento de armas", diz o documento. "O embaixador cubano em Buenos Aires, cujo avião foi interceptado no espaço aéreo brasileiro, foi portador de uma mensagem de Fidel Castro aos argentinos em que, em nome do governo de Angola, oferece as bases aéreas angolanas como escala operacional para manter uma ponte aérea entre a Líbia e a Argentina", acrescenta o relatório. Acompanhamento. Durante o conflito, o governo brasileiro manteve uma espécie de diário de acompanhamento da Guerra das Malvinas. São pouco mais de 50 informes, que monitoram a evolução do conflito. Mal abastecido de informações, os oficiais brasileiros tinham dificuldade em receber dados precisos e atualizados, mas o temor de que a URSS se aproveitasse da guerra para aumentar a influência sobre os argentinos volta a ser registrado abertamente.
          " A União Soviética, dentro de sua estratégia expansionista, procurará tirar os maiores proveitos da atual disputa anglo-argentina. Assim, o divulgado oferecimento de ajuda à Argentina, por parte da URSS, poderia ter como objetivo criar dificuldades para uma solução que mantenha a unidade do bloco ocidental", cita o Sumário Diário de Informações número 04, produzido pelo Estado-Maior do Exército em 7 de abril de 1982 e classificado como confidencial. Em 12 de abril, outro relatório aponta essa preocupação. "Em virtude da posição adotada pelos países da Comunidade Europeia, bem como a dos países da América Latina, a Argentina, sentindo-se isolada no contexto internacional, poderá buscar uma maior aproximação com os países do bloco comunista, em particular com União Soviética e Cuba. Este fato causa preocupação a setores militares argentinos, que lamentam a posição que vem sendo assumida pelos EUA", diz o documento, também classificado como secreto. A preocupação chega ao seu auge em 16 de abril, quando o relatório dos militares brasileiros diz que "as declarações do presidente Leopoldo Galtieri de que a Argentina irá até as últimas consequências podem significar a disposição de aceitar a ajuda soviética, no caso de não chegar a uma solução por via diplomática".
Influência. No Sumário Diário número 04, a inteligência do Exército avalia a tentativa de soviéticos e americanos de influenciar o conflito. "O controle do Atlântico Sul é de fundamental importância, tanto para os países do bloco ocidental como para os soviéticos e seus aliados. Por essa razão, as duas superpotências não poderiam estar ausentes dos acontecimentos que envolvem Argentina e Grã-Bretanha", afirmam os militares brasileiros

Marcelo de Moraes, de Brasília
fonte:
http://www.estadao.com.br