Na
ultima sexta-feira 13 presenciamos fracassos e descobertas pelo mundo. A Coreia
do Norte reconheceu que o foguete de longo alcance Unha-3, que lançou da base
de Tongchang-ri, no norte do país, não alcançou seu objetivo de pôr um satélite
em órbita. EUA,
União Europeia e Japão, representantes decadentes da “Nova Ordem Mundial”, mais
uma vez, em forma de demonstrar o seu poder hegemônico na esfera terrestre,
intimaram a Coreia do Norte a abandonar o respectivo teste, haja vista que sem
sombra de dúvidas tratava-se de uma tentativa de testar um míssil balístico de
longo alcance.
Os maiores blocos econômicos mundiais ameaçaram com sansões econômicas,
o corte de alimentos estadunidense e o posicionamento estratégico de
armamentos bélicos de Japão e Coreia do Sul. Aconteceu.
Independente de ameaças o foguete foi lançado e... míssil balístico? Uma nova
arma de destruição em massa? Não! Realmente era apenas uma tentativa de colocar
um satélite em órbita!
Enquanto
o mundo regozija sobre o fracasso Norte Coreano, ninguém percebeu que isto
abriu um novo precedente, é a do falso alarmismo das potências mundiais quando
um país que não faz parte de seu núcleo interno de articulação tenta se
projetar com tecnologia e uma nova proposta nessa (dês)ordem mundial sobre os
meios de produção. Como países que se dizem detentores da paz mundial, da
democracia, acusam tantos países sem provas.
É verdade que o passado carniceiro
de alguns países os condena no presente, pois são feitos por homens que não
conhecem a própria história, com isso estão fadados a repetir os mesmos erros.
Temos que considerar que o processo colonizador da era imperialista derramou
tanto sangue quanto hoje se derrama e não se faz mais por não ser necessário anexar
terras, sim ganhar mercado.
Sou
como Milton Santos foi, um out-side, não pertenço a nenhuma ideologia política,
religiosa ou filosófica, apenas racionalizo nos acontecimentos, nos fatos. As
mentiras são ditas por países que são proprietários dos meios de comunicação e
informação, como não suspeitar do fabricante que elogia seu próprio produto que
apresenta defeito?!?
A
realidade nessa nova perspectiva não mostra nada de novo, apenas afirma um
pensamento, de que as potencias hegemônicas, alem de controlar os meios de
produção e tecnologia e informação, lutam por impedir o desenvolvimento (real)
dos países que não concordam com a divisão internacional do trabalho que
transformou escravos em escravos assalariados.
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