sábado, 14 de abril de 2012

NORTE COREANOS FALHAM EM TECNOLOGIA MAS PROVAM HIPOCRISIA DAS POTÊNCIAS MUNDIAIS



Na ultima sexta-feira 13 presenciamos fracassos e descobertas pelo mundo. A Coreia do Norte reconheceu que o foguete de longo alcance Unha-3, que lançou da base de Tongchang-ri, no norte do país, não alcançou seu objetivo de pôr um satélite em órbita. EUA, União Europeia e Japão, representantes decadentes da “Nova Ordem Mundial”, mais uma vez, em forma de demonstrar o seu poder hegemônico na esfera terrestre, intimaram a Coreia do Norte a abandonar o respectivo teste, haja vista que sem sombra de dúvidas tratava-se de uma tentativa de testar um míssil balístico de longo alcance.
Os maiores blocos econômicos mundiais ameaçaram com sansões econômicas, o corte de alimentos estadunidense e o posicionamento estratégico de armamentos bélicos de Japão e Coreia do Sul. Aconteceu. Independente de ameaças o foguete foi lançado e... míssil balístico? Uma nova arma de destruição em massa? Não! Realmente era apenas uma tentativa de colocar um satélite em órbita!
Enquanto o mundo regozija sobre o fracasso Norte Coreano, ninguém percebeu que isto abriu um novo precedente, é a do falso alarmismo das potências mundiais quando um país que não faz parte de seu núcleo interno de articulação tenta se projetar com tecnologia e uma nova proposta nessa (dês)ordem mundial sobre os meios de produção. Como países que se dizem detentores da paz mundial, da democracia, acusam tantos países sem provas.
 É verdade que o passado carniceiro de alguns países os condena no presente, pois são feitos por homens que não conhecem a própria história, com isso estão fadados a repetir os mesmos erros. Temos que considerar que o processo colonizador da era imperialista derramou tanto sangue quanto hoje se derrama e não se faz mais por não ser necessário anexar terras, sim ganhar mercado.

Sou como Milton Santos foi, um out-side, não pertenço a nenhuma ideologia política, religiosa ou filosófica, apenas racionalizo nos acontecimentos, nos fatos. As mentiras são ditas por países que são proprietários dos meios de comunicação e informação, como não suspeitar do fabricante que elogia seu próprio produto que apresenta defeito?!?
 A realidade nessa nova perspectiva não mostra nada de novo, apenas afirma um pensamento, de que as potencias hegemônicas, alem de controlar os meios de produção e tecnologia e informação, lutam por impedir o desenvolvimento (real) dos países que não concordam com a divisão internacional do trabalho que transformou escravos em escravos assalariados.




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