terça-feira, 13 de setembro de 2016


Os Movimentos ambientais e sua importância
Turmas 7série (8ano) - Material de apoio para o debate
Equipe do meio ambiente

Nos chamados “países desenvolvidos”, que se constituem como “sociedade de consumo”, a poluição ou já alcançou ou tende a alcançar graus muito elevados.
Com grandes publicidades voltadas para os lucros das empresas convencem as pessoas a consumirem mais e mais.


As embalagens sejam de plástico, lata ou papel tornam-se cada vez mais atraentes que o próprio produto.
A moda se altera rapidamente com o único objetivo de dar lugar para que novos produtos possam ser fabricados e lançados e consumidos no mercado. Por isso é que a cada ano que passa as mercadorias são feitas propositalmente para durarem cada vez menos, evitando a saturação e objetivando não diminuir nunca o ritmo de crescimento: um carro atualmente é planejado e fabricado para durar no máximo quinze anos; as habitações não são muito diferentes, pois as construídas atualmente têm duração bem menor que as do passado e o mesmo se pode dizer das roupas, além de inúmeros outros produtos.
Porem em contra ponto a todo isso é que justamente nesses países produtores e chamados de desenvolvidos é que os movimentos ecológicos e as reivindicações populares por um ambiente melhor estão bem mais avançados. Isso muito tem haver com a tradição democrática dessas nações que é mais antiga e mais forte.
Uma das formas de se avançar com a democracia, consiste em lutar por uma melhor qualidade de vida, o que já vem ocorrendo em muitos casos com as associações de consumidores, que lutam por seus direitos, com as organizações de moradores, que cada vez mais reivindicam melhorias em seus bairros ou lutam contra a instalação de alguma indústria poluidora, que os afetariam diretamente, etc. Além disso, os cidadãos de certos países estão exigindo e, em boa parte, conseguindo a aprovação de leis que combatam o desmatamento diminuam a poluição e facilitem os processos judiciais contra empresas que poluem o ambiente.


Tudo isso leva os governantes desses países desenvolvidos, que, obviamente, têm certa preocupação com eleições e votos a se voltarem, na maioria das vezes por puro interesse eleitora, para a questão do meio ambiente, com planos de reurbanização de certas cidades, com a intensificação da fiscalização sobre as empresas poluidoras e com alguns tímidos projetos de reflorestamento ou preservação das poucas matas originais que restam.
Aqui no seu quintal não seria diferente, quanto mais você se posicionar, mais estará pressionado o governo a tomar a mesma posição. Outra coisa que cada um deve levar em consideração é que dizer não a uma determinada ação incorreta significa avisar os pretensos e futuros governantes que ações como aquela não serão aceitas, fazendo com que muitas propostas que desrespeitam o meio ambiente não prosperem nem no campo das idéias.
Fazer movimento ecológico hoje não significa ter que se amarrar em árvores ou fazer ações de grande impacto televisivo como costuma fazer o Greenpeace, você pode hoje se manifestar diretamente pelo seu computador, pois agora com a internet alem de poluir menos com a sua ação ambiental a possibilidade dela se propagar pela rede é também imensa. Lembre-se, usem a abusem das redes sociais elas foram feitas também para isso.

O ambientalismo, movimento ecológico ou movimento verde consiste em um heterogêneo feixe de correntes de pensamento e movimentos sociais que têm na defesa do meio ambiente sua principal preocupação, reivindicando medidas de proteção ambiental e sobretudo uma ampla mudança nos hábitos e valores da sociedade de modo a estabelecer um paradigma de vida sustentável.
Embora na Antiguidade ocidental fossem registradas algumas preocupações no sentido de proteger a natureza, e algumas antigas tradições aborígenes e religiosas de outras partes do mundo também dessem atenção a ela e mesmo a entendessem como sagrada, pouco valeram para que se desenvolvesse uma consciência ecológica em larga escala, capaz de impedir a destruição dos recursos naturais, da vida selvagem e dos seus habitats. Nos séculos seguintes, em vários momentos e lugares, surgiram defensores do meio ambiente, mas somente a partir de meados do século XVIII o ambientalismo começou a evoluir com maior consistência, quando os cientistas e pensadores passaram a analisar seriamente os efeitos deletérios da ação humana sobre a natureza e os efeitos dessa ação sobre o próprio homem que a causou. Começaram a ser criadas áreas protegidas e legislação específica, e importantes mudanças aconteceram.
Contudo, o ambientalismo teve de esperar o fim das grandes guerras mundiais para emergir como uma tendência influente e como um campo de estudos específico, diante da constatação de que o modelo de desenvolvimento global em vigor, baseado numa perspectiva de crescimento contínuo, na manipulação tecnológica da natureza e numa visão de que os recursos naturais são inesgotáveis e existem basicamente para o benefício humano, a esta altura já haviam causado uma destruição ambiental sem precedentes na história da humanidade, pondo em risco até mesmo a futura sobrevivência da espécie humana.

A poluição atmosférica, um dos grandes problemas ecológicos atuais.

Vida selvagem na Zona de Conservação de Ngorongoro, na Tanzânia, uma área protegida de excepcional riqueza arqueológica, cultural, biológica e cênica. Mesmo declarada um Patrimônio da Humanidade, hoje sofre várias ameaças.
Rapidamente o movimento ganhou grande espaço nas mídias e desde então vem obtendo resultados importantes, atraindo uma enorme quantidade de outros campos do saber para o debate e a pesquisa ambiental, considerando todas as esferas da sociedade diretamente implicadas e corresponsáveis tanto pelos problemas como pelas soluções que devem ser encontradas, e ambicionando o desenvolvimento de uma visão integrada e de um manejo racional, respeitoso e responsável da vida sobre a Terra. O nível de conscientização popular e de envolvimento acadêmico e institucional nunca foi tão alto, mas ao questionarem o atual modelo de civilização os ambientalistas atraíram uma sonora e poderosa legião de críticos comprometidos com o status quo e outro tanto de céticos. Muitas vezes os embates foram violentos e houve retrocessos dramáticos.

O ambientalismo continua controverso, já que nem todas as suas teorias foram comprovadas satisfatoriamente, e mesmo as que já foram acatadas pela ciência ou nela são baseadas, muitas vezes ainda não foram aceitas ou compreendidas pela sociedade em geral, da qual depende uma parte crucial da desejada sustentabilidade, chocando-se contra hábitos arraigados, tradições culturais, ignorância, interesses políticos e econômicos, e outros fatores. Mas, como já foi reconhecido por inúmeras organizações internacionais respeitadas, pesquisadores renomados ligados a grandes universidades e mesmo instâncias governamentais de muitos países, os impactos negativos que a sociedade moderna tem acarretado ao meio ambiente são vastos, requerem medidas urgentes de mitigação ou reversão e, terão consequências globais catastróficas se a tendência destrutiva continuar inalterada, especialmente quando se considera a velocidade do crescimento da população do mundo e sua consequente pressão sempre maior sobre todos os recursos e sistemas naturais.

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