Os Movimentos
ambientais e sua importância
Turmas 7série (8ano) - Material de apoio
para o debate
Equipe do meio ambiente
Nos chamados “países
desenvolvidos”, que se constituem como “sociedade de consumo”, a poluição ou já
alcançou ou tende a alcançar graus muito elevados.
Com grandes publicidades voltadas
para os lucros das empresas convencem as pessoas a consumirem mais e mais.
As embalagens sejam de plástico,
lata ou papel tornam-se cada vez mais atraentes que o próprio produto.
A moda se altera rapidamente com
o único objetivo de dar lugar para que novos produtos possam ser fabricados e
lançados e consumidos no mercado. Por isso é que a cada ano que passa as
mercadorias são feitas propositalmente para durarem cada vez menos, evitando a
saturação e objetivando não diminuir nunca o ritmo de crescimento: um carro
atualmente é planejado e fabricado para durar no máximo quinze anos; as
habitações não são muito diferentes, pois as construídas atualmente têm duração
bem menor que as do passado e o mesmo se pode dizer das roupas, além de
inúmeros outros produtos.
Porem em contra ponto a todo isso
é que justamente nesses países produtores e chamados de desenvolvidos é que os
movimentos ecológicos e as reivindicações populares por um ambiente melhor
estão bem mais avançados. Isso muito tem haver com a tradição democrática
dessas nações que é mais antiga e mais forte.
Uma das formas de se avançar com
a democracia, consiste em lutar por uma melhor qualidade de vida, o que já vem
ocorrendo em muitos casos com as associações de consumidores, que lutam por
seus direitos, com as organizações de moradores, que cada vez mais reivindicam
melhorias em seus bairros ou lutam contra a instalação de alguma indústria
poluidora, que os afetariam diretamente, etc. Além disso, os cidadãos de certos
países estão exigindo e, em boa parte, conseguindo a aprovação de leis que
combatam o desmatamento diminuam a poluição e facilitem os processos judiciais
contra empresas que poluem o ambiente.
Tudo isso leva os governantes
desses países desenvolvidos, que, obviamente, têm certa preocupação com
eleições e votos a se voltarem, na maioria das vezes por puro interesse
eleitora, para a questão do meio ambiente, com planos de reurbanização de certas
cidades, com a intensificação da fiscalização sobre as empresas poluidoras e
com alguns tímidos projetos de reflorestamento ou preservação das poucas matas
originais que restam.
Aqui no seu quintal não seria
diferente, quanto mais você se posicionar, mais estará pressionado o governo a
tomar a mesma posição. Outra coisa que cada um deve levar em consideração é que
dizer não a uma determinada ação incorreta significa avisar os pretensos e
futuros governantes que ações como aquela não serão aceitas, fazendo com que
muitas propostas que desrespeitam o meio ambiente não prosperem nem no campo
das idéias.
Fazer movimento ecológico hoje
não significa ter que se amarrar em árvores ou fazer ações de grande impacto
televisivo como costuma fazer o Greenpeace, você pode hoje se manifestar
diretamente pelo seu computador, pois agora com a internet alem de poluir menos
com a sua ação ambiental a possibilidade dela se propagar pela rede é também
imensa. Lembre-se, usem a abusem das redes sociais elas foram feitas também
para isso.
O ambientalismo, movimento
ecológico ou movimento verde consiste em um heterogêneo feixe de correntes de
pensamento e movimentos sociais que têm na defesa do meio ambiente sua
principal preocupação, reivindicando medidas de proteção ambiental e sobretudo
uma ampla mudança nos hábitos e valores da sociedade de modo a estabelecer um
paradigma de vida sustentável.
Embora na Antiguidade ocidental
fossem registradas algumas preocupações no sentido de proteger a natureza, e
algumas antigas tradições aborígenes e religiosas de outras partes do mundo
também dessem atenção a ela e mesmo a entendessem como sagrada, pouco valeram
para que se desenvolvesse uma consciência ecológica em larga escala, capaz de
impedir a destruição dos recursos naturais, da vida selvagem e dos seus
habitats. Nos séculos seguintes, em vários momentos e lugares, surgiram
defensores do meio ambiente, mas somente a partir de meados do século XVIII o
ambientalismo começou a evoluir com maior consistência, quando os cientistas e
pensadores passaram a analisar seriamente os efeitos deletérios da ação humana
sobre a natureza e os efeitos dessa ação sobre o próprio homem que a causou.
Começaram a ser criadas áreas protegidas e legislação específica, e importantes
mudanças aconteceram.
Contudo, o ambientalismo teve de
esperar o fim das grandes guerras mundiais para emergir como uma tendência
influente e como um campo de estudos específico, diante da constatação de que o
modelo de desenvolvimento global em vigor, baseado numa perspectiva de
crescimento contínuo, na manipulação tecnológica da natureza e numa visão de
que os recursos naturais são inesgotáveis e existem basicamente para o
benefício humano, a esta altura já haviam causado uma destruição ambiental sem
precedentes na história da humanidade, pondo em risco até mesmo a futura
sobrevivência da espécie humana.
A poluição atmosférica, um dos
grandes problemas ecológicos atuais.
Vida selvagem na Zona de
Conservação de Ngorongoro, na Tanzânia, uma área protegida de excepcional
riqueza arqueológica, cultural, biológica e cênica. Mesmo declarada um
Patrimônio da Humanidade, hoje sofre várias ameaças.
Rapidamente o movimento ganhou
grande espaço nas mídias e desde então vem obtendo resultados importantes,
atraindo uma enorme quantidade de outros campos do saber para o debate e a
pesquisa ambiental, considerando todas as esferas da sociedade diretamente
implicadas e corresponsáveis tanto pelos problemas como pelas soluções que
devem ser encontradas, e ambicionando o desenvolvimento de uma visão integrada
e de um manejo racional, respeitoso e responsável da vida sobre a Terra. O
nível de conscientização popular e de envolvimento acadêmico e institucional
nunca foi tão alto, mas ao questionarem o atual modelo de civilização os
ambientalistas atraíram uma sonora e poderosa legião de críticos comprometidos
com o status quo e outro tanto de céticos. Muitas vezes os embates foram
violentos e houve retrocessos dramáticos.
O ambientalismo continua
controverso, já que nem todas as suas teorias foram comprovadas
satisfatoriamente, e mesmo as que já foram acatadas pela ciência ou nela são
baseadas, muitas vezes ainda não foram aceitas ou compreendidas pela sociedade
em geral, da qual depende uma parte crucial da desejada sustentabilidade,
chocando-se contra hábitos arraigados, tradições culturais, ignorância,
interesses políticos e econômicos, e outros fatores. Mas, como já foi
reconhecido por inúmeras organizações internacionais respeitadas, pesquisadores
renomados ligados a grandes universidades e mesmo instâncias governamentais de
muitos países, os impactos negativos que a sociedade moderna tem acarretado ao
meio ambiente são vastos, requerem medidas urgentes de mitigação ou reversão e,
terão consequências globais catastróficas se a tendência destrutiva continuar
inalterada, especialmente quando se considera a velocidade do crescimento da
população do mundo e sua consequente pressão sempre maior sobre todos os
recursos e sistemas naturais.
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